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A Sonae Arauco, uma das maiores empresas europeias na produção de painéis derivados de madeira, possui uma estratégia florestal sólida e alinhada com os princípios da sustentabilidade, circularidade e gestão responsável dos recursos naturais. A floresta ocupa um papel central na atividade da empresa em Portugal, não apenas como fonte de matéria-prima, mas também como ativo estratégico para a mitigação das alterações climáticas, promoção da biodiversidade e desenvolvimento das comunidades locais, atuando de forma isolada ou concertada com os diversos stakeholders.

 

Gostava de partilhar convosco as nossas principais linhas estratégicas relacionadas com a floresta:

 

1. Sustentabilidade e Certificação Florestal

Apostamos fortemente em práticas de silvicultura sustentável, promovendo a utilização responsável dos recursos florestais. Privilegiamos matérias-primas provenientes de florestas certificadas, nomeadamente FSC® (Forest Stewardship Council®) e PEFC™ (Programme for the Endorsement of Forest Certification), promovendo que toda a cadeia de abastecimento florestal respeite os padrões ambientais, sociais e económicos mais exigentes.

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2. Promoção da Economia Circular

Vemos a floresta como estando integrada numa lógica de economia circular, onde a madeira é valorizada ao máximo ao longo de todo o seu ciclo de vida. Por isso investimos na utilização de madeira reciclada e na otimização do uso de recursos, reduzindo o desperdício e prolongando a vida útil dos materiais florestais nos nossos produtos. E são vários os indicadores que comprovam a nossa estratégia, nomeadamente a utilização de 33% de madeira reciclada em 2024, ano em que conseguimos também atingir um índice de circularidade de madeira (inclui resíduos de madeira e subprodutos industriais) de 44,8%.

 

3. Parcerias para a Gestão Ativa do Território

Procuramos desenvolver, e fomentar ainda mais, parcerias com proprietários florestais, entidades públicas e outras organizações da sociedade civil, com o objetivo de fomentar a gestão ativa e sustentável das florestas. Estas colaborações incluem projetos de reflorestação, ordenamento florestal, prevenção de incêndios e desenvolvimento de cadeias de valor florestais mais resilientes.

 

4. Inovação

Apostamos na inovação tecnológica para valorizar os subprodutos da madeira, transformando-os em soluções industriais de alto valor acrescentado. A investigação em novos materiais e produtos reforça a eficiência da utilização dos recursos florestais e contribui para a descarbonização do setor. Nesta matéria, importa destacar que, fruto de um avanço tecnológico, em breve entrará em funcionamento a primeira linha de reciclagem de painéis de fibras do mundo, na nossa unidade industrial de Mangualde, que permitirá transformar painéis MDF em fim de vida em matéria-prima para a produção de novos painéis, algo que até aqui não era possível. Trata-se de um passo de grande importância, não apenas para a empresa, mas para toda a indústria de painéis derivados de madeira.

 

5. Contributo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

A estratégia florestal que partilho convosco está alinhada com os ODS das Nações Unidas, nomeadamente os objetivos relacionados com a ação climática, produção responsável e parcerias para a implementação de práticas sustentáveis.

 

Acreditamos que o futuro das florestas se constrói em conjunto e estaremos sempre disponíveis para estabelecer parcerias com todos os que partilham o compromisso com uma gestão florestal sustentável, inovadora e responsável.

 

Até breve.

Cristian Knollseisen

Chief Financial Officer

Florestas de Pinheiro-radiata no Chile

 

A Arauco, um dos acionistas da Sonae Arauco, é uma referência internacional na área florestal com muito trabalho desenvolvido em I&D para várias temáticas florestais, como melhoramento genético, gestão, pragas e doenças, entre outros.

 

Neste artigo, Rodrigo Ahumada, Subgerente de Sanidade Florestal e Silvicultura da Arauco Florestal, descreve a silvicultura do pinheiro-radiata, a principal espécie florestal plantada no Chile, abordando as práticas de gestão adaptadas para maximizar a produtividade e garantir a sustentabilidade do recurso, como a preparação do solo, controlo de vegetação, fertilização, desramação e desbaste, em diferentes modelos silvícolas ajustados em função da qualidade do solo e o objetivo final da produção.

 

São igualmente analisadas as medidas que o setor florestal chileno está a adotar para enfrentar as mudanças climáticas, como a seleção de variedades mais resistentes à seca, ou a gestão integrada de pragas e doenças.

(+) Informação Detalhada

Projeto rePLANT: resultados preliminares

 

O projeto rePLANT, liderado pelo Laboratório Colaborativo ForestWISE, visa promover a gestão florestal sustentável e aumentar a competitividade do setor florestal português, além de reduzir o impacto dos incêndios rurais. O projeto foca-se na investigação e desenvolvimento de espécies de Pinus spp. mais produtivas e adaptadas às mudanças climáticas.

Foram selecionadas cinco espécies de Pinus spp. e várias proveniências, com ensaios realizados em diferentes tipos de solo e condições climáticas em Portugal.

 

Os resultados preliminares dos ensaios, que envolveram mais de 12.000 plantas, evidenciam alguns aspetos muito interessantes e prometedores na taxa de sobrevivência e crescimento das diferentes espécies e proveniências. Em solos arenosos, o Pinus pinaster (PORC 7, proveniência Austrália) destacou-se com uma taxa de sobrevivência de 97%, enquanto em solos de xistos e granitos, todas as espécies apresentaram boas taxas de sobrevivência, ainda que com algumas diferenças.

 

Em termos de crescimento, o Pinus radiata apresentou os melhores resultados em solos arenosos e granitos, enquanto o Pinus pinaster (PORC 7, proveniência Austrália) teve o melhor desempenho em solos de xistos. A continuidade da monitorização permitirá avaliar a adequação dessas espécies para futuras plantações em Portugal.

(+) Informação Detalhada do Projeto

A silvicultura preventiva do pinheiro-bravo

 

Neste artigo, Paulo Fernandes, Prof. Associado da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, aborda a silvicultura preventiva do pinheiro-bravo em Portugal, destacando a importância de modificar a quantidade e o arranjo estrutural da biomassa combustível para mitigar a propagação e intensidade dos incêndios florestais.

A gestão preventiva inclui a redução do combustível nos estratos de superfície e transição, desramação para elevar a base da copa e desbaste para diminuir a densidade do copado.

 

Os resultados das intervenções de silvicultura preventiva mostram que a combinação de redução do combustível de superfície e desramação é eficaz na diminuição do perigo de incêndio. Estratégias de disposição espacial das intervenções, como a compartimentação linear e a modificação do comportamento do fogo à escala da mancha florestal, são também muito importantes.

 

A implementação de uma silvicultura preventiva eficaz é crucial para a sustentabilidade das plantações de pinheiro-bravo, reduzindo o risco de incêndios e protegendo os recursos florestais.

(+) Informação Detalhada

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