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Conheça as equipas de Aprovisionamento de Madeira e da Floresta da Sonae Arauco

Chegados a esta terceira edição da newsletter florestal da Sonae Arauco, pareceu-nos adequado apresentar as equipas que, dentro da empresa, melhor do que ninguém sabem o que é estar de bem com a natureza.

 

Quando iniciei as minhas atuais funções, há cerca de dois anos e meio, não tinha plena noção da importância que este contacto com a natureza representa para estas equipas - observar o seu crescimento, a sua transformação, o seu renascer e a forma como tudo se renova e pode reutilizar.

 

Numa das minhas corridas de trail fui presenteado, pelo simples facto de ter terminado, com um pequeno pinheiro (bastante pequeno, por sinal, sinónimo eventual de uma performance menos conseguida). Supostamente bravo (um dia!), mas por agora ainda muito tenro. Não descansei enquanto não o plantei num dos nossos Centros de Reciclagem e agora passo por ele com alguma frequência, olho apaixonadamente para a sua evolução e dedico-me a ele, com a ajuda de muitos membros da minha equipa que olham por ele todos os dias (assim me dizem!).

 

As equipas de Aprovisionamento de Madeira e da Floresta da Sonae Arauco que encontrei são também assim, como as que olham pelo meu pinheirinho, dedicadas, disponíveis e sempre prontas a dar o seu melhor. Seja no terreno, junto dos nossos parceiros ou sozinhos no meio de um baldio algures no Portugal profundo; seja no escritório, a procurar otimizar a relação com fornecedores para que todos beneficiem desta relação. Seja a fazer cubicar fórmulas de modo a possibilitar angariações de sucesso para ambas as partes ou para encontrar o modo mais equilibrado de fazer crescer essas plantas (tal como o meu pinheirinho).

Não os conhecia e foi um privilégio, e uma surpresa positiva, ter encontrado tamanho leque de especialistas dotados de um conhecimento técnico de fazer inveja, de uma forma holística (não só no aprovisionamento per se, mas também no próprio processo produtivo das nossas unidades industriais) e com uma enorme capacidade analítica, como eu bem aprecio.

 

Encontrei uma equipa diversificada com competências várias e backgrounds distintos, o que a torna mais rica, permitindo alargar conhecimento, proporcionar desafios constantes e promover a transferência de sabedoria de forma efetiva.

 

O caminho é agora feito por estas equipas que vos apresento e que têm o dom (entre outros) de equilibrar números, sustentabilidade e relações. Mas há muitos outros elementos que no passado contribuíram para esta pegada positiva (que não gera carbono!) que todos queremos deixar.

 

Apresento-vos, assim, profissionais competentes, que são parceiros (internos e externos) atentos e positivos, orientados para os seus interlocutores e sempre dispostos a assumir responsabilidades e desafios com entusiasmo, em prol da sustentabilidade da natureza que nos rodeia e que devemos cuidar para que ela continue a cuidar de nós.

 

Em resumo: duas equipas sólidas, exigentes, dedicadas, confiáveis e disponíveis, com quem podem contar, tal e qual como eu conto, todos os dias.

Novas aplicações digitais: Informação florestal para todos, à distância de um clique

 

A gestão sustentável da floresta portuguesa depende de informação precisa e acessível. Tradicionalmente, o inventário florestal era um processo moroso e dispendioso, mas a digitalização está a transformar esta realidade. Graças às tecnologias móveis, um simples smartphone pode medir diâmetros, alturas e calcular volumes com elevada precisão, democratizando o acesso à informação.

 

O CoLAB ForestWISE tem liderado esta transição, testando e adaptando aplicações ao contexto nacional, formando técnicos e promovendo a adoção destas ferramentas. Entre as soluções avaliadas, destaca-se a Arboreal Floresta, que permite instalar parcelas virtuais, medir automaticamente árvores dominantes e calcular métricas como área basal e volume, mesmo offline.

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Controlo de invasoras lenhosas em pinhal-bravo: recomendações práticas

 

A presença de espécies invasoras lenhosas, como háquea-picante e acácias, ameaça a gestão sustentável do pinhal-bravo em Portugal. Estas espécies, classificadas como invasoras, apresentam elevada capacidade de regeneração e dispersão, exigindo estratégias de controlo planeadas e adaptativas.

 

O sucesso depende da articulação entre diagnóstico, momento de intervenção e seguimento contínuo.

 

Priorizar áreas com menor densidade, aplicar contenção perimetral e gerir o banco de sementes são ações determinantes para reduzir a reinvasão. A gestão adequada dos sobrantes (trituração, queima controlada ou remoção segura) é essencial para consolidar resultados.

 

O controlo eficaz exige continuidade por 5 a 10 anos, garantindo recuperação ecológica e reforçando a sustentabilidade florestal.

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Ensaio de sobrevivência e crescimento de carvalho-negral e carvalho-roble

 

O projeto Forest Biodiversity LAB está a testar práticas que conciliem produção e biodiversidade, incluindo a introdução de espécies autóctones em povoamentos plantados.

 

Um dos ensaios decorre na Unidade de Gestão Florestal de São João da Fresta (Mangualde), onde foram instaladas parcelas com carvalho-negral (Quercus pyrenaica) e carvalho-roble (Quercus robur), isolados e em consociação com pinheiros.

 

Após quatro anos de monitorização, os resultados indicam que a escolha da espécie deve depender dos objetivos: maior robustez inicial favorece o carvalho-negral; maior crescimento, o carvalho-roble. Ensaios futuros irão avaliar o efeito das consociações com pinheiros, fornecendo orientações para povoamentos mais adaptados às alterações climáticas.

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Aumento da produção de semente de pinheiro-bravo com melhoramento genético

 

Graças ao projeto Agenda transForm, apoiado pelo PRR, estão a ser instalados 12 hectares de novos pomares clonais, capazes de triplicar a capacidade anual de (re)arborização com plantas melhoradas — passando de 1.900 para cerca de 6.000 hectares.

 

A técnica escolhida é a enxertia, que permite produzir semente com ganhos genéticos conhecidos e iniciar a colheita mais cedo: cerca de 9 anos após a operação, em vez dos 15 anos exigidos pela plantação tradicional. Este processo envolve competências específicas e colaboração entre várias entidades, incluindo INIAV, ICNF, ISA, Centro PINUS e vários parceiros.

 

Os novos pomares clonais, foram instalados em locais estratégicos como Perímetro Florestal de Alva de Pataias, Mata Nacional das Dunas de Vagos e no PINUSLAND (Coimbra), e representam um passo decisivo para uma fileira do pinho mais resiliente, competitiva e sustentável.

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A Biodiversidade nas Florestas de Pinheiro-Bravo em Portugal

 

As florestas de pinheiro-bravo (Pinus pinaster) ocupam mais de 700 mil hectares em Portugal Continental e são essenciais para a conservação da biodiversidade, albergando cerca de 45% da diversidade nacional associada aos ecossistemas florestais.

 

A gestão florestal adequada é determinante para compatibilizar produção e conservação. Práticas como manutenção de infraestruturas ecológicas, gestão da densidade do povoamento e preservação da cobertura do solo favorecem habitats para diferentes grupos. Com mais de 220 espécies florísticas identificadas, incluindo raras e endémicas, o pinhal-bravo é um recurso estratégico para a biodiversidade e para os serviços do ecossistema.

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